Saiu no dia 16 de Março o novo livro de Sarah Addison Allen. Comprei-o e li-o nesse mesmo dia. Entrei num mundo mágico (como sempre acontece quando leio os livros dela) e esperei. O meu medo era que a decepção pudesse acontecer… Mas não. Mais uma vez saí fascinada e com pena de ter chegado ao fim.
Uma leitura mágica e fresca que, espero, chegue a Portugal ainda antes do Verão.
Sarah Addison Allen não escreve. Pinta belíssimas imagens com as suas palavras (mágicas). O tipo de palavras que quase se pode saborear…
Como um copo de chá doce gelado num quente dia de Verão, este romance é refrescante, rico e deliciosamente sulista.
A história gira em torno de segundas oportunidades sem se tornar, no entanto, sentimentalista ou lamechas. Magicamente, está imbuída de erros, perdão e capacidade de fazer as pazes com o passado. Muito bem escrita, a galeria de estranhas personagens que a povoam surge vívida e cativante. Apaixonamo-nos por todas elas e dificilmente escolhemos uma como eleita. E aí reside a força da autora: agarra o comum, o ordinário, e torna-o tão mágico como a vida pode ser.
O romance entrelaça o poético e o fantástico e mostra como a história escrita pelos nossos familiares não tem que ser a nossa. O nosso passado pode contribuir para o nosso futuro, mas não tem que o ditar…
Místico e mágico como uma colher de açúcar a brilhar ao sol, o romance conta uma história que nos dá uma lição de amor, de aceitação, de redenção, de novos inícios…tudo embrulhado num livro encantador, com um doce sabor a menta…