É um livro pequenino que se lê de um fôlego. Foi também uma das minhas (poucas) leituras de férias. Como sou viciada em livros, quando li a sinopse deste não consegui resistir.
Deixo as minhas impressões sobre o texto…
O livro fala das loucuras provocadas pelos livros e pela sua leitura massiva (imaginem o efeito que isto teve em mim…). Loucuras que podem conduzir a acidentes, a obsessões ou mesmo à construção de casas, de papel impresso, à beira-mar… Mas também fala dos livros como paixão e como motor vida (tal como eu gosto!).
A originalidade da história cativou-me e, de repente, dei comigo a registar passagens inesquecíveis sobre o mundo da literatura e do livro. Foi pura sedução!
Com um aspecto minimalista, A Casa de Papel é uma metáfora que eleva o valor da leitura e nos conduz à descoberta do que se pode fazer com um livro nas mãos no meio do nada.
Por outro lado, de forma muito interessante, o autor faz-nos pensar nos comportamentos excessivos e questiona a linha invisível que marca a diferença entre quem é considerado louco e quem é considerado normal... Faz-nos pensar também que a biblioteca que vamos construindo é uma vida, mais do que um somatório de livros…
Damos um mergulho no universo dos leitores assíduos, através de palavras bem escolhidas e prudentemente medidas. Li, neste texto, passagens sobre livros, bibliotecas e magia das palavras que tão depressa não vou esquecer.
A Casa de Papel é, assim, um tesouro para leitores, sonhadores e roedores de livros…